Atlas Hostel faz anos e tem cinco dias de festa programados para si


Entre os dias 18 e 22 de julho, o Atlas Hostel comemora o seu aniversário. A programação é para todos os gostos, tendo concertos de bandas nacionais e internacionais, workshops, exposições, jantares temáticos, feiras e conversas sobre viagens.

 

Dia 18. “Language Exchange”

Começando pelo primeiro dia: a partir das 19h, vai haver um “Language Exchange”. Semelhante a um ‘speed dating’, mas de conversa. Inicia-se a conversa em português durante sete minutos, mudando para outra língua (espanhol, inglês e alemão), durante novos sete minutos. Terminado o tempo, troca-se de cadeira e repete-se o exercício. Entrada gratuita.

“Conversas à Volta do Mundo” – Bolívia

Ainda no dia 18, com início às 22h, é a vez das “Conversas à Volta do Mundo”. tendo como tema central a Bolívia. Depois de seis meses a explorar a América do Norte e Sul, Carina Silva descobriu um segundo lar, no outro lado do oceano, a Bolívia. Entrada gratuita.

 

Jantar Temático – Rússia

Na quinta feira, dia 19, é dia de Jantar Temático. O país anfitrião do Campeonato do Mundo de futebol, que agora findou, será o tema do jantar, ao comando do Chef João Costa, que proporcionará uma viagem gastronómica à Rússia. É necessário reserva antecipada, sendo que o preço do banquete é de 15 euros (inclui entradas, prato principal, sobremesa e bebidas).

 

Wattafog

Para culminar o resto da noite, nada como uma banda composta por um italiano e uma irlandesa, para brindarem os espetadores com as suas experiências musicais singulares. Os Wattafog mesclam as batidas eletrónicas com funk, rock e pop. Entrada gratuita, com início às 22h30.

 

Alright Gandhi

Sexta feira, dia 20, é dia inteiramente dedicada aos concertos. O primeiro tem início às 22h e é levado a cabo pelos Alright Gandhi. Está um italiano, uma alemã e um inglês num bar. O que decidem fazer? Começar um banda, com traços de jazz psicadélico, sem grandes cuidados e com muito espaço para o experimentalismo. Entrada gratuita.

 

Lince

Às 23h é a hora da estreia do projeto a solo de Sofia Ribeiro, Lince. A teclista de We Trust e There Must Be a Place vai dar a conhecer a sua nova iniciativa no terraço do Atlas Hostel.

 

Yoga no Terraço

Chega o fim de semana e logo no sábado, dia 21, por volta das 10h30, nada como começar com uma sessão de yoga. A reserva para a aula deverá ser feita antecipadamente e o preço é de 20 euros, tendo ainda direito a um pequeno almoço saudável.

 

“Sketcher On The Road”

Já à tarde, às 15h, é hora de mais um workshop. “Sketcher On The Road” pretende dar a conhecer como registar as suas viagens em diários gráficos. Também é necessário reserva antecipada, tendo o custo de 10 euros.

 

Churrasco – Celeste Mariposa

Depois de um workshop e uma aula de yoga, nada com um belo de um super churrasco no terraço, com direito a inúmeras surpresas, garantidas pela organização. Como se não bastasse, o churrasco será feito ao som de Wilson Vilares, com o seu Afrobaile, e ainda acompanhado por Ana Lisboa, que faz a estreia nos decks. 15 euros por pessoa (acesso + churrasco com comida à descrição + 1 bebida).

 

 

“Vamos Cruzinhar”

No último dia do evento, no domingo, dia 22, às 10h começa um novo workshop. “Vamos Cruzinhar” é o nome e pretende ensinar algumas receitas cruas, bastante simples, com o intuito de se ir introduzindo alimentos mais ricos e menos processados na rotina diária das pessoas. Tudo para que sejam mais saudáveis. A reserva antecipada é necessária e o preço é de 30 euros (inclui workshop + degustação).

 

Carolina Caramujo

Ao final da tarde, às 18h, é a vez de Carolina Caramujo dar o seu concerto. A artista que já acompanhou a leiriense Surma no festival Super Bock Super Rock, encontra-se a preparar o seu álbum, que será lançado no decorrer deste ano, irá dar a conhecer alguns temas que certamente farão parte do alinhamento final do seu disco. Entrada gratuita.

Como se tudo o que foi acima referido não fosse o suficiente, convém referir que durante todos os dias do evento, de quarta feira a domingo, irá decorrer o “Vintage World Things”. Entre as 15h e as 02h, terá a oportunidade de se perder num mercadinho de discos, roupa, recordações, e muitas, muitas mais memorabilias e “tralhas”.

Informações úteis:

Para reservar o seu lugar em qualquer uma das atividades, concertos e afins, pode contactar a organização através do email atlasleiria@gmail.com ou através do número 917 460 810. As inscrições podem ser feitas por telefone, e-mail ou mesmo por mensagem.

No Teatro Miguel Franco jaz(z) boa música, de 12 a 15 de julho


De 12 a 15 de julho, o Teatro Miguel Franco, em Leiria, vai ser o palco da 3ª OJL Jazz Sessions.

No primeiro dia do evento, será o Workshop de Big Band, para os interessados em aprender as bases introdutórias de jazz, como técnicas de improvisação e linguagem, e tem o objectivo concreto de trabalhar repertório específico de Big Band, como exemplos de Count Basie, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Frank Sinatra, etc. Porém, lamentamos informar que as inscrições acabaram no dia 1 de julho. A apresentação dos novos artistas de jazz será no último dia do evento, no dia 15.

No dia 13, a partir das 21h30, sobe ao palco a Orquestra Jazz de Leiria. Da autoria do músico César Cardoso, surgiu em 2011 a  Orquestra Jazz de Leiria, com o objetivo de criar uma formação de qualidade, que reunisse os melhores músicos, que se dedicassem ao estilo em questão, da região de Leiria.

Como se não bastasse, no dia 14, é a vez do Luís Cunha Quinteto dar música aos espetadores. O experiente músico, e membro da Orquestra Hot Club de Portugal, vem mostrar, devidamente acompanhado, o que andou a criar durante toda a sua carreira, após inúmeras colaborações com grandes nomes do jazz português, como Mário Laginha, Maria João, Bernardo Sassetti, entre outros.

Esperam-se dias de boa música, tendo tudo para serem ótimos serões, para desanuviar, a ouvir alguns dos melhores temas de jazz, interpretados por belíssimos artistas.

Pode adquirir os bilhetes para dia 13 e 14, clicando no respetivo dia que pretende.

 

 

6 concertos a não perder esta semana


Mais uma semana de concertos que merecem ser vistos, ouvidos e sentidos. A TIL aconselha:

 

  • António Cova – Stereogun // 7 de julho

O cantautor António Cova vai estar na Stereogun a pavonear toda a sua vasta gama de recursos, quer seja linguísticas, quer seja instrumentais. Seja como for, ninguém ficará indiferente. A entrada é de 5 euros consumíveis.

  • Solar Corona + Julius Gabriel – Filho Sarilho, Pataias // 8 de julho

No âmbito das habituais sessões “Há Rock no Recreio”, na Filho Sarilho, em Pisões, freguesia de Pataias, a calma aldeia do concelho de Alcobaça é tomada de assalto pelos barcelenses Solar Corona. Como se não bastasse, vêm acompanhados do saxofonista alemão, a residir no Porto, Julius Gabriel.

As portas abrem-se às 15h30, sendo que tem tudo para ser um ótimo serão de domingo à tarde. A entrada é de 2,5 euros para sócios efetivos e de 4 euros para os não-sócios. Porém, se ainda não é sócio e vai pagar os 4 euros, há uma grande possibilidade de, num próximo evento, pagar o bilhete mais barato.

  • Bulls On Parade – Cabra Negra // 6 de julho

“Now you do what they told ya”… Se cantou esta música, enquanto lia o excerto da icónica música, então será uma boa ideia ir ver esta banda de tributo aos revolucionários Rage Against The Machine.

  • Overflow – O’Sullivan Tavern // 6 de julho

O O’Sullivan é sempre garantia de música ao vivo, pelo que a  próxima sexta-feira não será uma exceção. Os Overflow estarão encarregues de animar a noite.

  • Simone – Stereogun // 6 de julho

Na próxima sexta-feira, Simone, DJ natural do Porto, passa pela mesa de mistura do Stereogun para “dar cartas” aos leirienses, numa viagem pelo Hip Hop e R&B, maioritariamente. Será uma noite que contará ainda com Tosso Marçal – anagrama de Carlos Matos -, nos pratos. A entrada é de 5 euros consumíveis.

  • Keep The Faith – Rockfest, no Bairro, Ourém // 7 de julho

      Este será o fim de semana dos tributos. Se não gosta de Rage Against The Machine e estiver para os lados de Ourém, nada como ir ouvir os

hits “Livin’ On A Prayer” ou “It’s My Life”, entre muitos outros temas, que serão interpretados pela banda de tributo a Bon Jovi. O concerto está integrado no festival Rockfest. O bilhete custa 2,5 euros se for pré-venda, e 4 euros no próprio dia.

A Maiorga volta a ser Indie, já este sábado


A aldeia da Maiorga, no concelho de Alcobaça, volta, já neste sábado, dia 7 de julho, a receber um evento musical, uma semana depois do El Maiorgasmo. Desta feita, é a vez do Pavilhão Salão CBES albergar a terceira edição do Maiorga Indie.

As portas abrem às 21h, sendo que uma hora mais tarde, começam os concertos. Fast Eddie Nelson, um dos melhores guitarristas de blues do país, que se apresenta agora em quarteto, com antigos elementos dos Benguela Blues Connection, Peste & Sida e The Quartet of Woah, é um dos nomes do cartaz.

Os The Brooms vêm diretamente do Barreiro para presentearam a plateia com o seu garage-rock dos anos 60 e o seu mais recente disco, “Here They Come”. Os Conjunto!Evite, vencedores do concurso de bandas de garagem, em Setúbal, em 2015, e ainda a mais recente banda, composta por “veteranos”, os Democrash, que trazem consigo “909 Democrash Drug”, o álbum que saiu a 23 de junho, pelo que está ávido para se dar a conhecer.

Pensa que já não há mais bandas no cartaz? Desengane-se.  Os Feiticeiros do Rock também vão dar um ar da sua graça, com um rock…mágico? Nada como ir ver.

O custo de entrada, por pessoa, é de 3 euros, naquele que será um evento na linha das anteriores edições, sempre com o objetivo de ser uma mostra de música alternativa numa localização mais…alternativa.

El Maiorgasmo está de volta, já no próximo sábado, com 3 bandas


A aldeia da Maiorga, do concelho de Alcobaça, está em vias de acolher a segunda edição do El Maiorgasmo, no próximo dia 30 de junho, passados dois meses da escaldante estreia do evento.

O concelho de Alcobaça, que tem visto crescer inúmeras bandas, começa, também, a ser palco de alguns eventos musicais, sendo que, por estes lados, na TIL, ainda se vertem lágrimas pela extinção da Operação Crestunfo, que decorria na Póvoa, no concelho alcobacense.

Mas o que é o El Maiorgasmo? – Perguntam, intrigados e curiosos por saber mais.“El Maiorgasmo é um monstro roxo, pequeno porte, que reside na Maiorgalândia. A sua missão é a de levar música até à sua aldeia, pois sem música, os residentes da mesma acabam por morrer. Assim, o monstro levantou voo e começou a sua demanda à procura de bandas” – Assim se apresentam no press release. 

Como tal, o “monstro” foi bem sucedido na missão de resgatar bandas para o evento, conseguido “caçar” Jesus The Snake, Igwana e Two Pirates and A Dead Ship, que irão compor o alinhamento do certame, que terá lugar no Salão Paroquial da Maiorga. O preço de entrada é de 3,5 “gasmos”.

 

Piratas, cobras, iguanas e monstros, tudo à sua espera para a missão de salvar a aldeia da Maiorga.

Cinema Vadio volta a invadir o Jardim da Vala Real


O relvado do Jardim da Vala Real, em Leiria, prepara-se para receber mais uma edição do Cinema Vadio. A entrada é livre e a praceta da comida abre às 19h, sendo que as sessões começam às 21h30.

A primeira sessão será dia 7 de julho, onde poderá ver Nuno Lopes a interpretar, em “São Jorge”o papel de um pugilista desempregado que tenta, a todo o custo, sustentar a sua família, naquele que é um dos filmes nacionais mais aclamados dos últimos tempos – ainda que seja uma produção luso-francesa. “São Jorge”, estreado em 2016, garantiu a Nuno Lopes o Prémio Orizzonti para melhor ator, no Festival de Veneza.

No dia 13 de julho, com Owen Wilson e Julia Roberts a estrelarem o drama, lançado em 2017, baseado no romance homónimo de R. J. Palacio, “Wonder”.

Para finalizar, terá, ainda, a oportunidade de ir assistir a “Rock Dog”, no dia 14 de julho. O filme conta a história de Bodi, um cão tibetano, que, após ouvir uma entrevista na rádio a um músico, decide tentar a sua sorte no mundo da música, desafiando os desejos do seu pai. Será um filme mais apropriado a crianças, mas todos nós ainda temos aquele espírito mais jovial que nos leva a apreciar filmes do género.

Já avisámos que é de entrada livre? É apenas mais uma razão para não perder a oportunidade de passar um ótimo serão com amigos e familiares.

Das brincadeiras de criança no jardim à rebeldia punk dos The Parkinsons – assim foi o 1º dia do Festival A Porta


A TIL esteve presente no primeiro dia do Festival A Porta e diz-lhe o que viu.

 

O familiar Jardim da Vala Real

Toalha, sol e música. Tudo perfeito para aproveitar um sábado

Entre as mais variadas atividades infantojuvenis e o concerto dos Urso Bardo, a tarde do primeiro dia de festival serviu sobretudo para a confraternização entre famílias e reencontros inesperados entre velhos amigos.

Toalhas estendidas no jardim, adultos a beber a hidratar-se com imperiais e crianças divertidas nos insufláveis ou em competitivos jogos de xadrez (gigantes).

O regresso do sol convidou muitos leirienses a sair à rua e aproveitar o melhor que este festival tem para oferecer. Às 17 horas da tarde, os Urso Bardo atuaram para um público vasto e entoaram as suas melhores sonoridades, aumentando ainda mais a alegria naquela tarde.

 

A Casa Plástica também foi musical 

As exposições abriram ao público no antigo edifício da EDP e por lá permanecem.
Ali também houve a oportunidade de ver três diferentes e multifacetadas atuações: a dança entre ambiente sonoro do sol e do espaço da bailarina Diana Pinto, a instalação de Mr. Lazy & Mdme. Leisure e a atuação da banda Somersault with T. 

 

The Parkinsons – A noite em que Londres invadiu Leiria

Os The Parkinsons partiram a casa do Stereogun. O punk ainda não morreu!

“Boa noite, Alcobaça”, dizia Afonso Pinto, frontman dos The Parkinsons, em tom jocoso, no Stereogun por volta das 00h30, dando início àquele que viria a ser um concerto que calaria qualquer pessoa que afirme que o punk morreu.

Originários de Coimbra, mas com bases construídas em Londres, onde lançaram o caos com “concertos que, provavelmente, serão o mais parecido com qualquer atuação dos primeiros tempos de Sex Pistols”, como em tempos escreveu o jornal britânico The Guardian, os The Parkinsons, já com 19 anos de carreira, deram o “peito às balas”.

Durante cerca de uma hora, num espetáculo eletrizante que não deixou ninguém indiferente à energia que encheu a sala, com sensivelmente 200 pessoas, os “dinossauros” do punk português mostraram o porquê de serem uma das bandas mais carismáticas e cativantes deste nosso Portugal – basta assistir ao documentário sobre a história da banda, “A Long Way To Nowhere”, estreado em 2016 e que remonta aos excitantes primeiros tempos da banda.

A banda só voltou ao ativo em 2012, após um hiato de sete anos, mas estão longe de terem perdido fãs e, na caótica noite passada, certamente terão conquistado mais uns quantos, tendo inclusive partilhado palco com vários membros da plateia, que não aguentaram a distância que os separava, pegando em microfones, agarrado-se aos membros da banda, entre outras demonstrações de afeto, revelando uma enorme proximidade entre artistas e público.

Quem teve a oportunidade de assistir ao concerto, terá, seguramente, sentido que entrou em Londres mal passou a porta de entrada da Stereogun, qual portal à la “Harry Potter”. Com os The Parkinsons de volta ao ativo, qualquer cidade que os receba, portuguesa ou não, nunca mais será a mesma.

Arquivo celebra 40 anos e convida todos para a festa


No dia 30 de junho, a Arquivo Livraria celebra a sua longevidade enquanto espaço cultural em Leiria, comemorando 40 anos de atividade.

Como não poderia deixar de ser, a livraria irá organizar um evento no dia do seu aniversário, num dia que promete ser bastante entretido. Logo às 16h, para abrir as festividades, a banda leiriense Whales irá harmonizar ainda mais o já por sI harmonioso espaço da livraria.

Às 18h, Lisbon Poetry Orchestra – Poetas Portuguesas de Agora, coletivo multidisciplinar formado por quatro músicos e quatro vozes, irão interpretar poesia, naquela que promete ser “uma viagem verdadeiramente única à descoberta e reinvenção da palavra dita”, como os próprios afirmam na sua página de Facebook.

Apesar do que já foi referido, ainda há mais uma atuação confirmada. Trata-se de Sheriff Papaya, projeto musical de Nelson Melo e Fabricio Cordeiro, que vão dar música por volta das 21h30.

Na livraria irá estar uma escultura de Ricardo Romero, haverá bolo para quem quiser provar os 40 anos da Arquivo, espumante para “molhar o bico” e ainda a promessa de haver muitas mais surpresas.

Valerá a pena celebrar bem de perto com a Arquivo, que tem sido um dos espaços que mais têm feito para promover a cultura em Leiria, conseguindo-se sempre manter atual, fazendo por merecer uma enchente no dia do seu aniversário.

Casa Plástica abre as suas portas e promete iluminar Leiria


De 16 a 24 de Junho, a exposição “Esta casa já deu luz” ocupa o Antigo Edifício da EDP, ao lado do Jardim Vala Real, incluída no Festival A Porta.

Com quase 20 artistas plásticos a divulgarem os seus trabalhos, o espaço que foi um dia o escritório de uma central de distribuição elétrica, volta a iluminar a cidade do Lis. Com uma programação “ligada à corrente”, numa perspetiva de incluir as várias atividades que complementam as artes visuais, o programa inclui performances, workshops e um serviço educativo dirigido às escolas.

Tendo a luz sempre como ponto de partida – ou ponto de chegada -, vão existir, entre outras atividades, quatro workshops, com o objetivo de introduzir o fazer no espaço do ver; propostas de oficinas de Intervenção Direta, em película de 16mm, por António Caramelo e utilização do Mimeógrafo (instrumento utilizado para fazer cópias de papel escrito), por Pedro Petiz e Coletivo Sol. A oferta é bastante considerável, sendo que pode consultar o programa completo da Casa Plástica e inscrever-se nos workshops aqui

A exposição permitirá “embarcar” numa viagem que certamente irá aguçar os sentidos, seja através da nostalgia intrínseca ao espaço que alberga o evento, pelas fotografias que transportam para os palcos ensurdecedores dos concertos, esculturas de cera com pavios escondidos e palcos de luz. Será uma experiência única e, indubitavelmente, enriquecedora. Não perca a oportunidade.

HORÁRIO

14H-19H – Fins de Semana 16 e 17 + 23 e 24 de Junho
16H-19H – Dias úteis de 18 a 22 de Junho

 

 

Porta aberta para as bandas leirienses


O Festival A Porta, tratando-se de um evento multicultural, irá receber mais de duas dezenas de bandas e artistas musicais, de 16 a 24 de junho.  Como tal, o festival leiriense acolherá várias bandas da cidade, oferecendo-lhes a oportunidade de se apresentarem perante os seus conterrâneos.

A cidade de Leiria tem sido berço de inúmeras bandas, que têm surgido a um ritmo alucinante, e têm encantado quem as ouve e assiste aos seus espetáculos. Les Crazy Coconuts (voltaram ao ativo recentemente), Nice Weather For Ducks, First Breath After Coma, Surma e o mais recente projeto da cidade, KOYAANISQATSI, são apenas alguns dos muitos grupos que têm despontado no panorama nacional. 

Porém,  nem todas as bandas referidas irão apresentar-se no festival, mas First Breath After Coma ,  KOYAANISQATSI, Nice Weather For Ducks, Coringas, 001 e Carollyne Barreira são os nomes garantidos no certame. 

First Breath After Coma dispensam apresentações

Relativamente aos First Breath After Coma pouca coisa ainda há para dizer, sendo uma das bandas coqueluche da cidade. Já com dois discos editados, o último em 2016, o quinteto leiriense tem conquistado uma considerável legião de fãs e, por estes lados, na TIL, já se suspira por mais um disco da banda, que apareceu em 2013 e não tardou em causar impacto. Irão apresentar-se dia 20 de junho, às 21h30, na Villa Portela, e convidam a Escola de Dança Clara Leão, o Quinteto de Sopros e o Coro Juvenil de Alitém para partilharem o palco. O espetáculo é um dos três que não tem entrada gratuita (The Parkinsons e Dead Combo são os restantes), tendo o custo de 10 euros (pode adquirir os ingressos na Alquimia, Praça Caffé ou aqui).

Nice Weather For Ducks, no ativo desde 2012

Outra das bandas leirienses serão os Nice Weather For Ducks, que chegaram em 2012 e com o single “2012”, tendo já lançado dois discos – curiosamente, o último também data de 2016 – e têm ficado no ouvido de quem os ouve com a sua exótica amálgama de ritmos, sons e vozes vibrantes. O concerto tem data marcada para dia 22 de junho, às 22h, no Jardim Luís de Camões.

O Festival A Porta terá quatro jantares temáticos, dia 18 e 19, sempre com uma atuação musical, no final

No entanto, os felizardos que se anteciparam aos restantes interessados em marcar o seu lugar nos Jantares Temáticos (outra das atividades do Festival A Porta), terão a oportunidade de ter como “sobremesa” outros projetos dos elementos da banda, no dia 19 de junho.

No Jantar Mexicano, na Casa da Cristel, que terá início às 20h, Hugo Domingues, baixista dos Nice Weather For Ducks, dará a conhecer o seu projeto paralelo à banda, intitulado 001.

No outro jantar temático, neste caso japonês, do mesmo dia, Luís Jerónimo e Tiago Gomes, guitarrista e baterista da banda, respetivamente, apresentam o seu outro projeto, de seu nome Coringas. O início do jantar está igualmente marcado para as 20h e será na Casa da Rita.

Dia 19 de junho, existirão mais dois  jantares temáticos. No Jantar Francês, na Casa da Filomena, será a vez da cantora-compositora brasileira, a residir em Leiria, Carollyne Barreira dar a conhecer o seu projeto de originais. Churky (recorde aqui a vitória do artista, no EDP Live Bands), músico alcobacense, preenche a Casa do Luís e da Teresa, no Jantar Nepalês. Ambas as atividades têm início às 20h.

O festival irá marcar a estreia dos KOYAANISQATSI, o novíssimo projeto leiriense

Ao segundo dia do evento, dia 17 de junho, por volta das 17h, os já referidos KOYAANISQATSI irão fazer o seu concerto de estreia absoluta em palco.  No Jardim da Vala Real, a banda irá presentear os espetadores com linhas de guitarra que nos transportam para os anos das influências que marcam a banda, muito ao género do pós-rock que a caracteriza. 

Tudo o que foi referido neste artigo são motivos mais do que suficientemente apelativos para que possa ir comprovar por si o ecletismo do festival e, neste caso, das bandas que irão dar música ao evento.