Crítica: Ganso propícios a este lago musical


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Karina Milheiro
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    A banda lisboeta esteve no Texas Bar a apresentar algumas músicas novas do álbum, que irá sair no final deste ano. A primeira parte esteve a cargo dos conterrâneos Reis da República

    Há coisas boas, frescas e vividas de Lisboa. Uma delas são os Ganso, banda integrante da Cuca Monga, editora que contém projetos tão aclamados como Capitão Fausto ou Luís Severo.

    A banda composta pelos cinco magníficos Luís Ricciardi, Miguel Barreira, João Sala, Thomas Oulman, Gonçalo Bicudo tem na sua música uma vertente rock-psicadélica com travos mais dançáveis que o habitual. Os Ganso chegaram ao Texas Bar, juntamente com os Reis da República, numa digressão chamada “Equinócio”, que está em digressão pelas principais cidades do país.

    A música neo-psicadélico dos Ganso não deixa ninguém indiferente.

    Em relação ao espetáculo, numa vertente mais intimista, os Ganso começaram por oferecer alguns novos sons (que sairão em álbum no próximo ano), entre eles o single de estreia “Não Te Aborreças”.

    O órgão, guitarra, baixo e bateria entram em sintonia com a voz e a música cresce a cada tom. Sente-se uma maior empatia em músicas com refrões mais simples como em “Grilo do Nilo” ou “Brad Pintas”.

    Outros clássicos da banda não foram esquecidos: “Gansão”, “Domingueira” ou “Pistoleira” integraram o repertório, fazendo mexer a cabeça dos presentes no Texas Bar.

    “Não Te Aborreças”, o primeiro single do novo álbum, também foi tocado.

    Um concerto bom de uma boa banda que tem tudo para dar o salto, qual Ganso a descobrir lagos de maior dimensão. E o público de Leiria merece conhecer bandas emergentes deste género.