Rui de Sousa
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Sim, aqui compara-se Kevin Hart com Luís Esparteiro, o que não é desde logo um bom indício para ver Fatherhood, disponível na Netflix.
“Super Pai, alguém tem? Nesta vida ser pai e ser mãe”. Peço imensa desculpa é impossível falar em Super Pai e não lembrar o final de música do genérico. Apesar desta ser uma crítica a Fatherhood (o novo filme protagonizado por Kevin Hart), este até tem muitos pontos são idênticos à série da TVI nos meados dos anos 2000.
Isto para refletirmos sobre uma diferença de praticamente duas décadas, com uma diferença abismal de orçamentos mas que no fim fico indeciso se não prefiro a história de Luís Esparteiro, Sofia Arruda e mais uma dezena de atores dos quais não me vêm à memória o nome. Resumidamente, é esta a minha opinião.
Em suma, a história de Fatherhood junta Matt (Kevin Hart) que se prepara para ter a primeira filha com a sua mulher. Por infortúnio, a sua esposa falece no dia seguinte ao parto. Matt tem de aprender imediatamente a criara sua filha, sendo um pai completamente responsável. Entre a tristeza de perder a sua mulher e os desafios de criar a sua filha sozinho com a ressalva da família da mulher querer também estar muito presente no crescimento da bebé.
Apesar de ter filmes incrivelmente divertidos, Kevin Hart não é um ator de primeira linha apesar de ser muitas vezes o escolhido para inúmeros blockbusters. Neste Fatherhood pedia-se uma valência que não assiste a Hart: juntar ao divertimento uma dose de emoção de pai viúvo, por vezes pouco credível e demasiado robótico.
O casting poderia ter sido melhorado mas o realizador e argumentista Paul Weitz fez uma omelete comestível com os ovos que tinha à disposição. Em relação a aspetos técnicos, tudo aceitável mas nada de exuberante. Aliás, o que já todos esperamos de uma comédia deste tipo.
Como aspetos positivos colocaria facilmente a jovem atriz Melody Hurd (Maddy) que dá muito bem conta de si durante toda a parte do filme em que participa e também é exímia nas típicas perguntas dos “porquês”.
Terminando a análise e fazendo nova comparação com Super Pai, este esquema de pai solteiro talvez funcionasse melhor em série do que num filme de 100 minutos. E até aqui Luís Esparteiro e companhia ganham com 20 anos de diferença!
Classificação TIL: 5/10