Mais 14 nomes confirmados no Festival A Porta


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O Festival A Porta confirmou mais 14 nomes para o seu já extenso cartaz. Encabeçada pelos First Breath After Coma, esta remessa de confirmações abrange nomes tão diferentes quanto estilos.

The Miami Flu, JIBÓIA, Mohama Saz e G Combo são alguns dos mais recentes confirmados. Para além da vertente musical, foram também confirmados quatro jantares temáticos e ainda uma exposição de artes plásticas de nome Casa Plástica.

Mais uma vez, o Festival A Porta não poupa esforços para presentear Leiria com uma oferta tanto de alta qualidade como de variedade de linguagens. Dia 16 de junho é o primeiro dia desta salada russa de artes, não perca oportunidade de participar. Mais informações na página oficial do Facebook.

Cinco bandas de Alcobaça que tem mesmo de conhecer


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O concelho de Alcobaça tem, nos últimos tempos, visto crescer o número de bandas promissoras e está  a tornar-se numa espécie de incubadora de artistas, especialmente se se tiver em conta a dimensão do concelho. Abaixo, seguirá uma curta lista  de artistas alcobacenses que se têm destacado no panorama nacional e que certamente ainda têm muito mais para dar a conhecer.

1. Churky

Diogo Rico, de 25 anos, ou simplesmente Churky, é o nome do momento, após ter vencido o concurso EDP Live Bands. Em abril, lançou o seu EP intitulado “Estórias”. Em 2015, o álbum “Golden Riot”. Conseguiu todos estes feitos de forma independente. No futuro, graças à vitória no concurso, terá a oportunidade de gravar um novo álbum já com o selo da Sony Music, bem como a possibilidade de se apresentar em grandes palcos, como o NOS Alive e o Mad Cool Festival, este último em Madrid.

Em 2016, lançou um single intitulado “Tá Bom, Adeus!”, que foi incorporado no seu EP, tendo-lhe dado maior visibilidade, garantindo-lhe, até ao momento, 25 mil visualizações no Youtube.

Mais recentemente, em fevereiro deste ano, lançou um videoclip para a música “Estórias”, como maneira de introduzir o EP que viria a ser lançado dois meses depois, tendo obtido uma aclamação por parte dos ouvintes.

O músico conta, ainda, com uma participação no Festival da Canção, em 2015, como compositor da música “Mal Menor”,  interpretada pelo tenor José Freitas. 

Para breve, estarão reservadas muitas novidades, seguramente. Por enquanto pode vê-lo no Nazaré After Prom a 2 de junho. Acompanhe-o no Facebook, Instagram ou através do site oficial.

2. Stone Dead

Os bons rapazes de Alcobaça. Se não percebeu a referência, anda algo desatento do fenómeno que é esta banda. Composta por quatro elementos, João Branco, Bruno Monteiro, Jonas Gonçalves e Leonardo Baptista, a banda lançou, em 2017, o muito aclamado álbum “Good Boys”, levando-os a apresentá-lo por inúmeros países europeus, assim como ao Super Bock Super Rock.

Com uma energia cativante e um rock musculado e vibrante, a banda não tem deixado ninguém indiferente aos seus espetáculos e ao seu álbum, conseguindo angariar uma boa e fiel legião de fãs, levando mesmo a que pessoas como Joaquim Albergaria (baterista da banda Paus) e Mário Lopes (jornalista de música no Público) a afirmarem que se trata de um dos melhores álbuns de rock’n’roll gravado em Portugal por portugueses.

Desde então, após terem andado por todo o país – ainda recentemente apresentaram-se no Festival Muma, na ilha do Faial – e por vários países europeus, deram uma boa nova aos seus seguidores, ao anunciarem que estão a trabalhar num novo álbum.

A banda tem tanta qualidade quanto os seus integrantes, visto que Bruno Monteiro (baterista) e Leonardo Baptista (baixista) têm outros projetos paralelos e que se encontram presentes nesta lista, com Mr. Gallini e Fuzzil, respetivamente.

Acompanhe a banda no Facebook ou no Instagram.

3. Plastic People

“Uma banda que carrega toda a emoção de cinco rapazes de Alcobaça. Música simples, mas com uma máscara vibrante, que fala de amor e ódio, luxúria e decadência, através de canções que parecem saídas de um romance punk”. É com esta introdução que a banda, composta por João Tiago, André Frutuoso, Johnny Walker, João Gonçalo e Filipe Tanqueiro,  se apresenta na sua página de Facebook.

Estamos a falar de mais uma banda vencedora do EDP Live Bands, desta feita em 2017, e que tem estado a trabalhar no álbum a lançar sob o selo da Sony Music, pelo que a qualquer momento poderão anunciar a data de lançamento. Mas saiba que que se não gostar de Joy Division, Velvet Underground, Iggy Pop ou Jesus & Mary Chain, dificilmente irá gostar do álbum da banda alcobacense, ainda que isso pareça altamente improvável.

Resta saber se o nome da banda surge como inspiração da música “Plastic People”, de Frank Zappa, mas seja qual for a explicação, supondo que exista uma, a banda tem trabalhado para consolidar o seu próprio nome no mundo da música. 

A banda já foi confirmada como no festival Vilar de Mouros, entre 23 e 25 de agosto, faltando saber o dia da sua apresentação. Acompanhe a banda no Facebook, no Instagram e no Twitter.

4. Fuzzil

Surpresa: mais uma banda de Alcobaça. Contudo, são tudo menos apenas “mais uma banda”. Já com dois EP’s lançados — Boiling Pot e Molten π — este último em 2017, a banda cria o seu som nas influências dos longínquos e psicadélicos anos 60 e 70, transportando para o novo século uma aura carregada de fuzz, distorção e vocais melódicos.

Como foi previamente mencionado, um dos elementos da banda é o baixista dos Stone Dead, sendo que no alinhamento dos Fuzzil, Leonardo Baptista pega na guitarra e ajuda na voz. Os restantes elementos são Filipe Garcia (voz/guitarra), Alexandre Ramos (voz/bateria) e Wilson Rodrigues (voz/baixo).

A banda pretende continuar a ser um porta-estandarte para o que de bom se tem feito na Terra de Paixão, Alcobaça, e levar a sua música ao máximo de salas possíveis e imagináveis.

Os Fuzzil vão atuar no Sabotage Club, Lisboa, a 24 de maio e na Associação Social Desportiva Recreativa de Quintela, Viseu a 21 de junho. Siga-os no Facebook e no Instagram.

5. Mr. Gallini

Por último, mas não menos importante, chega Bruno Monteiro, que sob o pseudónimo Mr. Gallini, encontrou o espaço para se dedicar ao seu mundo alucinado e psicadélico.

Se nos Stone Dead é baterista e ajuda na voz, neste seu projeto dedica-se à guitarra e a dar voz às suas canções que têm causado furor, quer seja pelos temas e melodias ou simplesmente pelos vídeos que o próprio se tem dedicado a realizar.

Para 2018, Mr. Gallini tem preparada uma trilogia de álbuns, que já foi colocada em ação com o lançamento de “Lovely Demos”, em janeiro. E se “Lovely Demos” é mais inspirado nos Beatles, Pink Floyd e várias outras bandas da década de 60, o artista assegurou no programa “É a vida Alvim” em março passado que os restantes álbuns complementares da trilogia serão completamente distintos em termos de sonoridade, indo buscar influências mais recentes.

A Mr. Gallini’s Amazing Trilogy foi gravada e misturada no quarto do artista em Pisões, Alcobaça, totalmente sob a sua responsabilidade e com toda a liberdade criativa inerente a esse ambiente mais intimista.

Pode ver o artista a 25 de maio no Theatro Circo, Braga, e segui-lo no Facebook.

Churky vence EDP Live Bands e torna-se o terceiro músico alcobacense a ganhar o concurso


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Churky foi o grande vencedor da 5ª edição do EDP Live Bands, destacando-se entre as cerca de 300 bandas concorrentes. Com a vitória, o músico alcobacense garantiu a presença no NOS Alive, em Algés, e no Mad Cool Festival, em Madrid, assegurando, ainda, um contrato discográfico com a Sony Music. 

Diogo Rico, mais conhecido por Churky, em declarações à TIL, afirma que se encontra “num rollercoaster infindável” após dois meses que seguramente o encherão de orgulho após ter lançado, em abril, o seu EP ‘Estórias’, culminando com o triunfo no concurso, no passado dia 18 de maio. Ainda assim, “estou seguro”, sustenta.

Ao conseguir a vitória, Churky tornou-se no terceiro artista do concelho de Alcobaça a vencer o concurso, após os Plastic People e Cavaliers of Fun terem alcançado o feito em 2017 e 2015, respetivamente. “Começo a achar que estamos a escrever alguma história em Alcobaça”, assegurou, quando confrontado sobre essas múltiplas vitórias de artistas alcobacenses e sobre nomes como Stone Dead e Fuzzil estarem a consolidar-se no panorama nacional. “Todas elas [as bandas mencionadas] têm uma força e vontade brutal de fazer coisas acontecer”, afirma.

O músico alcobacense desistiu dos estudos ainda com 15 anos para se poder dedicar exclusivamente à sua música, assegura que nunca se sentiu sem rumo ou que tinha cometido um erro. “Ainda hoje me lembro da conversa que tive com os meus pais sobre isso. Agradeço-lhes todos os dias a compreensão e a confiança que depositaram, na altura, num garoto de 15 anos. Não deve ser fácil”, recorda. Desde então, já colaborou com algumas bandas, mas tem sido a solo que se tem realmente destacado, tendo lançado o álbum “Golden Riot”, em 2015, de forma independente, assim como o já mencionado EP “Estórias”, em abril último.

Para o futuro está reservado um novo álbum, desta feita sob a alçada da Sony Music. Questionado sobre o disco, Diogo apenas refere que “ainda está em fase embrionária”. “Mas sei que vai ser em português, por opção minha”, sublinha. Seguramente que, em português ou inglês, serão sempre músicas com muito “amor, paz e harmonia”. Foram essas as três palavras que o artista escolheu para definir a sua música.

Para breve, deverão estar na calha várias novidades sobre o músico, relativamente a datas e locais de concertos, que serão oportunamente anunciadas na TIL. Até lá, há a hipótese de assistir ao concerto de Churky no evento Nazaré After Prom, no dia 2 de junho.

Conheça mais artistas vindos de Alcobaça que tem mesmo de conhecer aqui.

Mariza: ” Cada concerto é único, cada concerto tem uma energia e Leiria teve uma energia explosiva”


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O fado deixou de ser ouvido e cantado em ambientes fechados e a prova disso foi o evento Leiria Festival 2018. O evento aconteceu no Estádio Dr. Magalhães Pessoa e contou com cerca de 8 mil pessoas só para assistir à fadista Mariza.
Sendo esta uma das vozes mais emblemáticas e carismáticas do país, a envolvência com o público contou com as lágrimas de alguns. Mas apesar de todo o entusiasmo do concerto, a fadista com raízes moçambicanas ainda cantou alguns dos temas que irão constar no novo disco a ser publicado dia 25 de maio.
O concerto contou ainda com uma alegria para os leirienses: a cantora confessou que Leiria “tem um público muito muito carinhoso, que sabe receber. Estava muito feliz e surpreendida. Esta noite foi uma energia explosiva.”
No final, não foi preciso perder para depois se ganhar, pois sem dúvida que foi mais um passo que Leiria deu em frente sem medo de errar.

TIL – Mariza, como é voltar a Leiria mas desta vez num ambiente diferente?

Foi muito gratificante, têm aqui um público muito muito carinhoso que sabe receber como ninguém e amei cada minuto, cada momento. Foi espantoso perceber que já conhecem os temas todos, os antigos e os novos deste disco que ainda vai sair no próximo dia 25. E já cantam imensos temas, portanto estava super feliz mas também muito surpreendida.

TIL – Foi fácil perceber que havia uma interação muito forte entre si e o público pois havia várias faixas etárias e vários estratos sociais. Isso motivou-a de alguma forma na interação com o público?

Não, eu acho que a forma como se interage tem muito a ver com o que o público dá, porque na realidade isto são espaços tão grandes que não se consegue perceber as várias faixas etárias.
Percebi que na zona da frente havia pessoas de várias idades e até algumas crianças mas o concerto, maioritariamente, é feito pelo público. Se o público for muito carinhoso, o concerto torna-se ainda mais carinhoso, se o público for tímido o concerto também fica tímido. O que aconteceu aqui é que era um público muito respeitador, com vontade de ouvir música e extremamente caloroso e carinhoso.

TIL – Estava à espera desta ligação forte?

Eu sou uma artista um bocadinho mal habituada. Sou muito acarinhada e é incrível porque, acho que a palavra obrigado é pouco para agradecer a forma como as pessoas recebem a minha música e a mim como artista. Mas, não estava à espera que fosse tão caloroso e tão carinhoso e amei cada minuto que estive em cima do placo. Não é que das outras vezes não tenha gostado, mas cada concerto é único, cada concerto tem uma energia e esta noite foi uma energia explosiva.

TIL – O que é que podemos esperar do seu novo trabalho?

Cada disco é uma época da minha vida, talvez se possa reger pela idade. No primeiro disco, tinha 20 e poucos anos e aqui estou nos 40 e muitos poucos, mas não me apetece muito falar sobre isso, mas é a verdade (risos), e já traz uma maturidade, traz uma personalidade muito própria. Também fui buscar fados que ouvia quando era miúda, das casas de fado e tive o privilégio de ter amigos que também compuseram e escreveram para mim. Parecendo que não, todo esse ambiente que se vai formando entre os temas mais antigos e temas escritos, especialmente para eu cantar, faz com que cada disco seja uma época e tenha algo de especial. Porque eu só posso cantar a minha verdade. De disco para disco a verdade vai aumentando e a forma de cantar também vai ficando diferente.

TIL – Este disco reflecte a maturidade?

Reflete aquilo que eu sou neste momento, a forma como eu vejo o mundo, a forma como vejo Portugal, a forma como sinto a minha cidade, Lisboa. Também reflecte o que eu sou neste momento da vida, obviamente a maturidade, mas também uma grande vontade de fazer música e de mostrar aquilo que eu sou. E o bom disto tudo é que tanto em Portugal como fora, já tenho tocado os temas e tem sido fantástico a forma como as pessoas o têm recebido. Exemplo disso, é que em poucos dias o tema “Quem me dera” ter já um milhão de visualizações. É surpreendente.

TIL – Leiria vai receber Matias Damásio, trabalhou com ele no novo disco. Como foi trabalhar com ele?

Eu não trabalhei directamente com o Matias, ele ofereceu-me um tema e o interessante disto tudo é que eu sou africana, ele também, trago uma lusofonia e o Matias também é lusófono. É incrível a forma como ele escreve… tem uma leveza. E quando o tema chegou, ao princípio, eu fiquei um bocadinho espantada, pensando: “Será que eu conseguirei cantar estas palavras?”. Mas conforme as coisas foram andando e o tema se foi construindo, através daquilo que eu sentia e os instrumentos que gostaria de pôr, o tema foi ficando cada vez mais meu e não do Matias. Peço desculpa ao Matias! (risos)
Hoje é engraçado, porque quando o cantei aqui, as pessoas já cantavam o refrão. E espero que o Matias quando subir ao palco tenha o mesmo carinho e seja recebido da mesma forma como eu fui.

Vai abrir um novo espaço de crossfit em Leiria


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Levantar uma carga do chão, suportá-la durante algum tempo ou transportá-la e colocá-la em cima de uma prateleira, andar, correr ou saltar são coisas que fazemos quase todos os dias, com maior ou menor intensidade. Correcto?  Mas e se pudesse fazer tudo isso com maior rapidez e com uma melhor postura, por exemplo? É esse uma dos principais objetivos do crossfit: “Melhorar a vida das pessoas”. Quem o diz é David Gaspar, que inaugura o Crossfit244, no dia 16 de Junho, em Leiria.

David Gaspar é Coach Crossfit com formação nos Estados Unidos da América, personal trainer certificado pela Universidade Lusófona e preparador físico em alto rendimento com experiência com atletas olímpicos. É ele quem nos explica porque decidiu abrir este espaço: “Tínhamos o Extremefit e, por necessidade, resolvemos expandir. Ao fazê-lo, optámos por aquilo que consideramos o mais correcto em termos de metodologia de treino”.

Aqui, a idade ou a preparação física não importam, uma vez que o treino é bastante personalizado: “Podemos ter uma pessoa de 80 anos e uma de 18, atleta ou não, com condições físicas totalmente diferentes, a fazer o mesmo treino, adaptado a cada um”, explica o treinador.

Haverá diversas aulas e cada turma terá, no máximo, 15 elementos. No caso de uma pessoa que vai começar do zero, é recomendada a aula Starter, em que são dados os principais fundamentos do crossfit: “São abordados todos os movimentos, com cuidado na técnica, na mobilidade, e, gradualmente, começa a introduzir-se a intensidade”, conta David. Quando já tiver conhecimento desta metodologia, passa para a Wod (Work out of the day).

Entre as outras aulas do espaço estão também Metabolic training, Gymnastic, Mobility, Circuit&Tabata, além da Open Box, onde pessoas já com conhecimento deste tipo de treino podem frequentar o espaço de forma livre, mas sempre acompanhadas por um instrutor.

O espaço tem 1.000 m2 divididos em diversas zonas. A zona de treino tem cerca de 550m2 e o restante espaço é para balneários, gabinete de fisioterapia, recepção e uma zona lounge. Se saiu de casa ou do trabalho com pressa e não teve tempo de se alimentar, não se preocupe: nesta zona lounge vai poder preparar as suas refeições, de pré ou pós treino. “Queremos que as pessoas se sintam em casa, que estejam num espaço puramente dedicado ao treino e ao sucesso”, adianta David Gaspar. Haverá ainda uma sala de formação, cujo objectivo é criar workshops ou formações acreditadas.

O Crossfit244, que tem este nome porque 244 é o indicativo telefónico de Leiria, vai abrir junto à Estação de Leiria (na Praceta da Sismaria, nos Marrazes) e, além de David Gaspar, também Vasco Menino e Ricardo Pedroso farão parte da equipa, ambos já com experiência nesta área.

O espaço vai funcionar das 7h às 22h e abre no dia 16 de Junho. Mas se quer aproveitar a promoção de sócio-fundador, com oferta da taxa de inscrição, apresse-se: tem até 30 de Junho, mas há um limite de 50 vagas. Uma vez que a abertura do espaço é a meio do mês, em Junho só vai pagar metade do valor da mensalidade que, a partir de Julho, vai dos 35 aos 55 euros.

Festival Impulso: 3 dias de concertos com mais de 30 bandas nas Caldas


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A cidade das Caldas da Rainha prepara-se para receber a primeira edição do Festival Impulso, que terá lugar nos dias 23, 24 e 25 de maio, no Centro da Juventude das Caldas da Rainha.

Paus, Octa Push, Gala Drop, Filho da Mãe, Nerve, Memória de Peixe e Mike El Nite são apenas alguns dos mais de 30 artistas nacionais a apresentarem-se neste novo evento, que tem como principal objetivo promover a descentralização e a oferta cultural. Em adição à música, haverão, também, exposições de fotografia, videomapping e cinema.

O Festival Impulso é um evento multicultural que nasce no âmbito da celebração do 15º aniversário da Licenciatura em Som e Imagem da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, naquela que será uma parceria entre professores e alunos, um pouco à imagem do que se sucede no outro festival da cidade, Caldas Late Night (já é um must no panorama cultural nacional).

Bilhetes

Bilhete Diário – 10 euros

Passe Geral – 20 euros

“Radio Gemini” é o novo álbum de David Fonseca e promete ser uma “clara provocação ao ‘establishment do gosto’”


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“Radio Gemini” marca a celebração dos 20 anos de carreira do artista leiriense David Fonseca. Quinze desses anos foram passados a solo e os outros cinco nos extintos Silence 4. Este álbum é o sucessor de “Futuro Eu”, lançado em 2015.

O novo disco de David Fonseca será editado dia 25 de maio, naquele que será o sétimo álbum de originais do músico leiriense. Em “Radio Gemini”, o músico regressa ao registo em inglês, ao contrário do que aconteceu no seu antecessor, que foi exclusivamente composto em português, e “cruza alguns universos da soul, como de Marvin Gaye, e alguma eletrónica, que se misturam no meu universo”, como o músico adiantou em dezembro passado, numa entrevista.

Entre “Futuro Eu” e “Radio Gemini”, o músico deu a conhecer “Bowie70”, em 2017, naquele que foi um tributo póstumo, interpretando vários temas de David Bowie, onde colaborou com Rui Reininho, Camané, António Zambujo, Rita Redshoes, Márcia, entre outros.

O álbum será constituído por 21 temas, tendo o primeiro single, “Get Up”, sido lançado em dezembro do ano passado. Desde então, “Oh My Heart” (com videoclip gravado no Japão, realizado pelo próprio) também já se encontra disponível, tendo sido ambos bem recebidos pelos ouvintes.

O disco, que está disponível para pré-venda desde 2 de maio, é apresentado, em comunicado de imprensa, como uma “clara provocação ao ‘establishment do gosto’, como se o círculo se fechasse e voltasse a uma espécie de adolescência criativa, mas com todos os recursos que o caminho percorrido lhe proporciona”.

O artista irá estrear o seu novo álbum no dia a seguir ao lançamento, dia 26, com um concerto no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. David Fonseca ainda não confirmou nenhum concerto de apresentação do álbum em Leiria.

 Datas confirmadas

26 de maio – Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

29 de maio – Convento de São Francisco, Coimbra

9 de junho – Casa da Criatividade, São João da Madeira

19 de junho – Cine-Teatro Louletano, Loulé

Ansião Coração de Sicó: a nova marca que pretende ser um bilhete de identidade


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Lembra-se quando o sul do país ficou pontilhado de cartazes com a mensagem “Allgarve”? A ideia era transformar o sul algarvio numa verdadeira marca de que as pessoas quisessem fazer a parte. Agora a ideia é transportada para o oeste português: Ansião também se reinventou. E vai ser mais do que uma vila em Leiria: vai ser uma marca.
Descobrir portugal de lés a lés, com amigos ou mesmo sozinhos, é um desejo de qualquer um que acabe de adquirir a sua liberdade. Mas a pergunta de e para onde ir ou até de onde ficar acabam por surgir. Claro está que uma pesquisa rápida pelos motores de busca resolvem quase sempre a questão. Mas e se virmos por outro prisma? Ora só é possível encontrar estes lugares se estes estiverem identificados e nada melhor do que existir em cada sítio, o seu próprio bilhete de identidade. Foi isso que Ansião decidiu fazer.

Situada entre o rio Nabão e os maciços da Serra de Sicó, e sempre ocupada desde os tempos pré-históricos, Ansião é agora muito mais que um lugar com história.  A nova marca desta terra “Ansião Coração de Sicó” foi lançada como uma semente para ” dar vida, notoriedade e transformar não só Ansião, mas também as terras de Sicó num espaço atrativo”, afirma o Presidente da Câmara.

A aposta no turismo da saudade, no turismo da natureza através da descoberta da flora e da fauna e a ligação das suas gentes entre o passado e o futuro ficam bem demarcadas.
Bem-vindos a Ansião.