Crítica: “Papillon”: da ostentação e riqueza, ao drama da incerteza da morte


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A TIL esteve na estreia de Papilon, o drama dirigido por Michael Noer que conta a história verídica de Henri Charrière, apelidado de Papillon.

Fomos ver o mais recente drama que gerou bastante buzz na comunidade cinemática. A história data de meados do século XX e retrata a história verídica de Henri Charrière, um escritor que foi condenado por homicídio pelo Tribunal Francês. Durante o tempo na prisão, escreveu o famoso drama Papillon, no qual o filme se inspira para o nome.

O filme começa num dos pontos essenciais da história: na prisão, onde vemos o protagonista (Charlie Hunnam) bastante desgastado e às portas da morte. Assistimos depois a uma elipse na história, que permite dar ao espectador uma contextualização das personagens e das suas histórias antes do acontecimento principal: a incriminação de Charrière.

Papillon

O filme é bastante gráfico e explícito, o que nos transporta sempre para a realidade do protagonista, interpretado por Charlie Hunnam que teve (como sempre) uma perfomance elevada.

Não há realmente muito a dizer de negativo deste filme, já que toda a história é atrativa e inspiradora, terminando com filmagens reais dos reclusos numa das piores prisões do século XX, na Guiana Francesa.

Ajuda bastante no argumento do filme que a história seja verídica, o que transporta para o espectador uma emoção real de dor, desespero, medo e por fim, superação. Papillon é uma viagem de emoções que se tornou rapidamente num must watch em 2018 e, provavelmente, na vida.

 

Classificação: 8.5 / 10