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Nos dias de hoje, o Caldas Late Night (CLN) já faz parte da cultura caldense e são cada vez mais o número de participantes que se juntam a este evento. Neste momento o “Caldas” apresenta-se como um movimento que representa o espírito da comunidade criativa da ESAD, multiplicador de partilha, convivência e arte.
O TIL saiu às ruas de Caldas da Rainhas para recolher opiniões. Quisemos saber o que houve de diferente e qual o feedback dos três dias em que a arte, o design, a música, as artes plásticas e as várias performances invadiram a cidade. Falámos com caldenses e com aqueles que, de longe, se deslocaram para o evento.
Muitos foram os que consideraram o Caldas Late Night um evento cultural que mais-valias traz à cidade. Outros criticaram a falta de mais iniciativas, o estilo de música pouco diversificado e um programa pouco surpreendente. A verdade é que Caldas da Rainha, todos os anos recebe um movimento alternativo à rotina habitual da cidade que, tem conquistando de edição para edição, importância não só a nível nacional como também a nível internacional.
As opiniões que ouvimos no final do evento:
- “Tudo muito à toa” -Raquel Alves, 21, lisboeta
“Gostei. É tudo muito à toa porque surgem exposições e performances do nada ou dos sítios mais inesperados da cidade, como casas particulares, casas que têm um aspeto de abandonadas. Mas acho que é isso que tem piada, porque é algo que não estamos à espera e mesmo que tenhamos o mapa, nunca sabemos o que podemos esperar quando chegamos ao sítio.”
- “Evento sem elites”- Miguel Custódio, 44 anos, caldense
“O CLN é um evento sem elites, que dinamiza a nossa cidade e que é transversal a todas as gerações. Todos os anos estou presente. Para além de ser motivo de convívio, estive ligado à ESAD e aprecio o esforço de toda a organização.”
- “Deviam organizar mais vezes” – Paulo Jordão, 26 anos, caldense
“Gostei do convívio criado, inclusive do facto de andarem imensas pessoas na rua e de haver música na praça. É sempre bom ter mais movimento por aqui. Deviam organizar mais vezes eventos deste género. Desde miúdo que acompanho o “Caldas.”
- “Muito interessante a nível cultural” – Eduarda Gomes, 18 anos, beneditense
“Acho que é um evento muito interessante a nível cultural e que é uma maneira bastante original e criativa de os artistas exporem a sua arte.”
- “Agora, tudo se resume a três dias” – Hugo Amiguinho, 26, caldense
“Desde há cinco anos para cá que este evento tem vindo a perder a mística do CLN. Dantes, durante a semana em que se realizava este evento cultural, a cidade estava cheia de gente e decorriam atividades pelas ruas a toda a hora. Agora, tudo se resume a três dias. Acho ainda que, o estilo de música deveria ser diversificado – seria importante que cada um se identificasse com o seu estilo musical.”
- “Verdadeiramente, nada me surpreendeu” – Filipa Pereira, 21 anos, caldense
“Este evento já esteve muito melhor, já me cativou mais. Verdadeiramente, nada me surpreendeu. Está bem organizado mas, não houve nada que me deixasse maravilhada.”